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    sexta-feira, março 27, 2009



    Tal como um homem que lançou fora roupas usadas e veste outras novas, também assim o habitador do corpo, após ter abandonado os seus invólucros mortais antigos entra em outros que são novos.
    Bhagavad-Gitâ (II, 22)

    O grande mistério da vida e os seus numerosos problemas defrontam todo o ser humano e premem cada vez mais sobre as mentes dos homens à medida que cresce a inteligência e que a complexidade da existência se torna cada vez mais evidente. Diante da necessidade instante de uma solução, e para atender ao pedido insistente de luz, muitas panaceias foram oferecidas, nenhuma das quais, infelizmente, trouxe a certeza daquelas verdades evidentes que jazem à raíz de todo o pecado, de toda a angústia e de todo o sofrimento, e tão pouco trouxe um verdadeiro esclarecimento e um verdadeiro progresso. Houve tempos em que estas questões foram deixadas ao cuidado daqueles que se arrogavam o titulo de instrutores religiosos, mas cuja inaptidão a resolver problemas relacionados muito directamente com a existência humana, no entanto, despertou a alma humana ao ponto em que esta sentiu a necessidade de "buscar e achar" por ela mesma uma solução ao enigma da vida.
    A questão da "Autoridade" tem sido, durante séculos, um peso paralizante sobre a alma em busca, mas agora muitas mentes estão acordando ao facto que qualquer conhecimento que se queira obter, este tem que ser adquirido por cada um para si mesmo. A mais, o Conhecimento verdadeiro deve abranger uma justiça infalível, apresentar o ideal da progressão humana e esclarecer a causa das dores deste mundo. Nesta busca, é evidente que cada um deve ser a sua própria autoridade para decidir o que aceita ou rejeita; ele deve, portanto, fazer uso de toda a sua inteligência a fim de examinar e testar tudo o que aponta o caminho para o conhecimento de si. É com esta postura mental, livre de preconceitos e de idéias preconcebidas, que ele avaliará cada doutrina baseando-se nos próprios méritos desta, para depois aceitá-la ou rejeitá-la.
    A palavra "Reencarnação" significa que a nossa vida presente resulta de vidas anteriores, e que a nossa vida futura estará de acordo com as que já vivemos e a maneira como estamos agora vivendo. Embora para muita gente tal idéia possa ser nova, ela é tão luminosa que, se fôr associada à doutrina-irmã, Karma, ela resolve plenamente aqueles problemas da vida que nos deixam perplexos.
    A Reencarnação, ou reincorporação, é vista como o processo pelo qual todos os graus da inteligência se expressam através de formas, ou corpos, e assim constituem o mundo visível onde vivemos. A evolução das formas é efectuada pela expansão da inteligência residente no interior, que requer um instrumento melhor para a sua compreensão crescente.
    Tudo na natureza mostra os esforços repetidos neste sentido, com intervalos periódicos de repouso, entre os quais é assimilada a experiência adquirida que serve de base para um novo esforço. Ao dia sucede a noite, seguida por um outro dia; as estações, Primavera, Verão, Outono e Inverno, são seguidas invariavelmente por outras séries na mesma ordem. E o Homem, submetido à mesma Lei universal, e portanto espiritual, vai seguindo fielmente as flutuações de nascimento, juventude, maturidade, velhice e morte, para renascer com um corpo novo, moldado talvez para um desígnio melhor do que foi possível no corpo anterior.
    A doutrina da Reencarnação supõe uma Inteligência pré-existente que permanece e se expande através de todas as mudanças de incorporação. As variações de forma são apenas um meio para alcançar a grande meta e o desígnio do Homem inteligente interior –a aquisição daquilo que os Antigos chamavam Todo-Conhecimento.
    Os homens, em geral, aceitam a Evolução como uma lei provada de crescimento, evidenciada pelas mudanças observadas nas formas fisicas e nas espécies; porém, esta vista geral considera apenas a evidência externa da operação, sem nenhuma compreensão da sua causa motora. A palavra "Evolução" significa um desenvolvimento de dentro para fora e, não fossem os nossos Cientistas tão materialmente orientados, eles poderiam ter alcançado o conhecimento da verdade há muito tempo. As doutrinas teosóficas de Karma e de Reencarnação tornam clara a operação da Evolução, levando-a ao seu nível mais alto ao mostrar que a força de impulsão por trás de toda a evolução das formas é a Inteligência, que evolui, ela também, para cada vez mais alto pelo meio de formas temporárias de expressão.
    A objecção mais frequentemente feita à Reencarnação é a seguinte: se já vivemos antes, porque é que não nos lembramos disso? Na realidade, a lembrança de uma vida passada não é necessária para provar que passamos por esta experiência. Nós esquecemo-nos da maior parte das ocorrências desta vida, poucos de nós sendo capazes de se recordar exactamente dos pormenores de apenas um dia. Uma cicatriz pode ser o único vestígio da nossa primeira infância, sem nos lembrarmos do ferimento que a causou. Assim mesmo, embora conservemos só alguns detalhes no cérebro, o efeito dos acontecimentos permanece e forma o nosso carácter. Pode dizer-se que o carácter é uma memória composta por ser a soma e a essência de tudo por que passamos. Durante o sono, que ocupa um terço da vida humana, também não nos lembramos de nada; não imaginamos porém que por causa disso deixamos de estar vivos durante esse período. Há um sentimento de identidade que transpõe esse intervalo, como também sucede numa perda de consciência (por desmaio ou anestesia); ao voltarmos ao nosso estado normal, sabemos que somos o mesmo indivíduo que existia antes. Se a identidade dependesse da rememoração, teríamos de recomeçar tudo todos os dias.
    Experiências no campo do hipnotismo mostram que os mais pequenos acontecimentos da vida ficam registados no que os psicólogos chamam o subconsciente, provando desta maneira que a recordação deles não se perde. Todos os pormenores de uma vida aparecem num instante diante dos olhos de quem está a afogar-se, como também cada circunstância do passado ressurge na mente, exactamente antes da morte. Assim, de facto, toda aquela quantidade de detalhes de uma existência fica conservada no homem interior para ser inteiramente recobrada numa incarnação futura, quando a evolução do homem o permitir. Aliás, mesmo hoje muitas pessoas lembram-se de terem vivido antes, poetas cantaram-no, crianças sabem-no bem até que a constante convivência com os que não acreditam acaba por apagar as suas recordações. No entanto, como não tomou parte na vida anterior, o nosso cérebro é geralmente incapaz de deixar filtrar a memória do passado; e é muito bom que seja assim, pois sernos-ia muito penoso se as acções e as cenas das nossas vidas anteriores não permanecessem ocultas, até ao dia em que, através da disciplina, nós sêjamos capazes de suportar o seu conhecimento. Ao vivermos de acordo com os preceitos da alma, o nosso cérebro tornar-se-à permeável às suas reminiscências, e então as nossas vidas passadas serão para nós um livro aberto.
    Uma outra objecção à Reencarnação provêm duma concepção errónea da verdadeira natureza do homem. Certas pessoas dizem não desejarem ser alguém de diferente numa outra vida, visto não poderem então reconhecer os seus amigos, uma vez que tanto eles como os amigos teriam mudado de personalidade. Ora, se a Reencarnação é uma lei, os nossos gostos e aversões não contam; de qualquer modo, numa outra vida, nós não seremos "alguém de diferente" mas o mesmo indivíduo que já viveu, apenas num fato diferente. Se fôr o corpo do nosso amigo que nós amamos, é verdade que não podemos esperar revê-lo numa vida futura; mas a não ser que sejamos grosseiramente materialistas, é pela alma do amigo que nos sentiremos atraídos. Portanto, se a alma que amamos passou a habitar um outro invólucro físico, a lei requer que, uma vez de novo reencarnados, nós reencontremos a mesma alma em sua nova morada, embora raramente a reconheçamos. Porém, o efeito sobre nós destas afinidades passadas é enorme. Ora nos salva, ora nos condena. Porque nós podemos encontrar nas nossas vidas alguém que exerça uma notável influência sobre nós, para o bem ou para o mal, por causa das afinidades geradas em vidas passadas.
    Há quem afirme que a hereditariedade invalida a reencarnação. Nós incitamos a utilizá-la como uma prova. Em primeiro lugar, temos que ver que, sendo a Inteligência que se reencarna imortal, ela pré-existia antes do nascimento de cada um dos seus corpos físicos. Nós pensamos que a imortalidade tem apenas uma ponta. Em outras palavras, que vivemos, de hoje em diante, para sempre; mas imortalidade quer dizer sem princípio como também sem fim. Portanto, os pais não dão ao filho uma alma –ele é já uma alma, eles apenas fornecem um novo corpo à alma prestes a chegar. A criança traz consigo aquelas qualidades de alma, aquela inteligência e aquelas tendências que desenvolveu ao longo das suas numerosas precedentes existências na terra. Por conseguinte, ela só pode vir para uma família com características semelhantes e que possa oferecer-lhe uma oportunidade de continuar a sua evolução, por razões vinculadas nas incarnações passadas ligadas a esta família, e por causas mútuamente geradas.
    Isto explica como pais actualmente bons podem ter um filho mau, porque pais e filho estavam indissolúvelmente ligados por acções passadas. É uma oportunidade de redenção para a criança e uma ocasião de castigo para os pais. Assim, enquanto a hereditariedade é a regra natural que governa os corpos, quando consideramos os carácteres utilizando estes corpos, constatamos grandes diferenças inerentes. Daí termos que concluir que a transmissão dos traços físicos e das particularidades mentais (quando ocorrerem) não refuta a Reencarnação, visto tais transmissões serem exactamente o modo escolhido para proporcionar à inteligência que se incarna o instrumento adequado e o meio ambiente nos quais ela possa continuar o seu trabalho.
    De novo, os que persistem na objecção à Reencarnação baseando-se na hereditariedade acentuam as semelhanças e não notam as divergências. Cada mãe sabe que as crianças duma família são tão diferentes como os dedos de uma mão –embora sejam todas dos mesmos pais, cada uma distingue se das outras pelo carácter e pela capacidade. O aparecimento de génios e de grandes inteligências em famílias desprovidas destas qualidades, assim como a extinção, numa familia, do génio dum antepassado, sómente podem ser explicados pela lei do renascimento. Napoleão nasceu numa família que nada tinha em comum com ele, quanto ao poder ou à força. Ele mesmo declarou ter sido Carlos Magno. Só presumindo que ele tinha tido uma longa série de vidas dando-lhe uma linha justa de evolução, ou causa para o desenvolvimento da sua intelligência e natureza, podemos ter a mais pequena idéia porque é que ele, ou qualquer outro génio, puderam aparecer. Mais notável ainda foi o caso de Blind Tom, um negro cuja família não podia ter tido conhecimento do piano, instrumento moderno, de modo a transmitir esse conhecimento aos átomos de seu corpo; no entanto, ele tinha um grande dom musical e conhecia a actual escala musical do piano, mostrando que existia dentro deste corpo uma Inteligência dotada de um desenvolvimento musical superior. No caso do músico Bach, temos a prova que a hereditariedade não conta para nada se o Ego interior não fôr já avançado, visto o seu génio não se ter transmitido à linhagem familial; este génio foi esvanecendo-se e finalmente abandonou-a completamente.
    Do mesmo modo, houve raças que alcançaram um alto grau de poder e de glória, e depois decaíram. A grandeza de qualquer raça é devida à inteligência das almas nela incarnadas; e quando estas almas adquirirem toda a experiência possível naquela raça particular, elas abandonam-na para incarnar numa outra. A economia da natureza não permite que a raça física, exterior, desapareça repentinamente; assim, na ordem da evolução, outros Egos menos avançados tomam posse e usam esses corpos disponíveis. Estes Egos inferiores não são capazes de se manter ao nível dos seus predecessores e, embora cada nova geração adquira o máximo possível de experiência, dá-se um declínio gradual e aquela raça, com o passar do tempo, acaba por extinguir-se. Os ignorantes e degradados Coptas do Egipto são tais Egos inferiores incarnando-se numa raça que uma vez foi a glória do mundo, enquanto os Egos que criaram aquela civilização avançada reencarnaram-se nas nações da Europa e da América. A existência dos selvagens explica-se da mesma forma; eles são os sobreviventes de uma raça moribunda no período de declínio desta raça, a qual corresponde ao seu grau de evolução. Um processo semelhante ocorre nas nossas cidades modernas. Os habitantes de uma área, outrora favorecida, mudam-se para um novo bairro, deixando as suas casas para outros menos abastados. Estes também partem depois dum certo tempo, uma classe ainda mais pobre vem instalar-se e assim por diante, até que as casas, vítimas de um uso prolongado e de descuido, se desmoronem e acabem em ruínas.
    Os pensamentos e os actos colectivos das Inteligências que constituem uma nação também acarretam guerras, epidemias, fomes e até cataclismos naturais que se abatem depois sobre ela. Esta é a única explicação das guerras periódicas na Europa. A pretensa causa era meramente a oportunidade para que as forças invisíveis acumuladas pelos Egos envolvidos no conflito se desencadeassem. Estes Egos haviam, há muito tempo atrás, em outras civilizações, gerado as causas cujos efeitos destruidores tinham que ser enfrentados agora. E os Egos continuarão a reencarnarem-se até que todas as ofensas e todos os ódios estejam ajustados e erradicados, qualquer que seja a duração de tempo para que tal período de ventura advenha. Vemos assim como, talvez num futuro próximo, outras guerras possam ocorrer, pois outros Egos, que geraram causas semelhantes àquelas que ocasionaram a última guerra, reencarnarão juntos e terão que resolver as suas contendas. A maneira como estas disputas serão solucionadas dependerá do esclarecimento mental dos adversários e também do exemplo dado por nós. A história tende a repetir-se, e se pudéssemos criar uma linha de conduta individual e nacional baseada na justiça e na consideração mútua, prestaríamos o maior serviço possível à posteridade, porque princípios certos e acção correcta constituem para o desenvolvimento nacional um alicerce mais seguro que a prosperidade comercial, a qual, sem aqueles princípios e acções, só estimula a ambição egoísta e a cobiça. Devemos lembrar-nos também que estamos a construir um futuro no qual nós próprios vamos tomar parte, pois tal como hoje somos herdeiros do nosso passado, havemos um dia de voltar ao palco como herdeiros deste presente e recebermos o produto das nossas acções actuais. Portanto, cada indivíduo pertencente a uma raça ou a uma nação está avisado que se ele se deixar levar pela indiferença de pensamento e de acção, amoldando-se deste modo ao comportamento mediano geral da sua raça ou nação, o karma da raça ou da nação o arrastará no fim para o destino geral. É por isso que os antigos Mestres clamavam: "Saiam das fileiras e não sigam a multidão."
    A Reencarnação não significa que assumiremos formas animais depois da morte. "Uma vez homem, sempre homem": a evolução, depois de ter colocado o Pensador imortal neste plano, não pode mandá-lo de volta ao reino animal. Pois assim como as válvulas impedem o sangue de refluir e de enfartar o coração, também assim, neste grande sistema de circulação universal, a porta fecha-se atrás do Pensador, impedindo o seu retrocesso.
    A objecção feita pelos cristãos à Reencarnação baseia-se geralmente na suposição que não teria sido ensinada por Jesus. Eles esquecem que Jesus era um judeu cuja missão , segundo ele mesmo declarou, se destinava a esse povo. Ora, os judeus sempre acreditaram neste ensinamento, e Jesus devia portanto conhecê-lo bem. Sempre que um cristão assumido o nega, ele contradiz Jesus que o afirmou em diversas ocasiões. Naquele tempo, o povo esperava o regresso à terra de numerosos profetas e condutores de homens, entre os quais Moisés e Elias, e todos aguardavam a sua reaparição, de tempos a tempos. Isto explica porque é que Jesus respondeu aos discípulos que vinham anunciar-lhe a morte de João Baptista, que Herodes mandara matar João sem saber que ele era Elias, "que estava para chegar". Numa outra ocasião, relatada em Mateus (XVII, 12), Jesus declarou: "Elias já veio, e eles não o reconheceram." Quando um homem cego de nascença foi levado ao Mestre, os discípulos perguntaram-lhe qual era o motivo de tal castigo, se tinha sido ele quem havia pecado ou os seus pais, o que supõe uma crença comum na doutrina da Reencarnação; pois, sendo certo que um recém-nascido não pode ter pecado, o pecado só pode ter sido cometido antes do nascimento no qual a cegueira ocorreu. Se o ensinamento estava errado, então era a altura para Jesus contestá-lo e rejeitá-lo definitivamente; ele eludiu a pergunta, mas não refutou a doutrina. Em Provérbios (VIII, 22), Salomão diz que quando a terra foi criada, ele estava presente, e que muito tempo antes de ele ter podido nascer como Salomão, ele deleitava-se na companhia dos filhos dos homens nas partes habitáveis da terra. Na sua Epístola aos Romanos (IX, 11-13), São Paulo refere-se a Jacob e Esaú, dizendo que o Senhor amara um e odiara o outro antes de eles nascerem. Evidentemente, o Senhor não pode amar algo inexistente, o que significa que Jacob e Esaú tinham sido respectivamente bom e mau nas suas vidas anteriores, e que por isso o Senhor –Karma– amava um e odiava o outro antes de eles terem nascido como Jacob e Esaú. São João, em Apocalipse (III, 12), diz que aquele que vencerá "nunca mais irá para fora". Isto não passa de pura retórica se a Reencarnação for negada, mas faz plenamente sentido se a compreendermos como significando que o homem que finalmente logrou dominar as ilusões da matéria não terá mais a necessidade de se reencarnar. Depois dos discípulos seguiram-se os primeiros Padres da Igreja, entre os quais Orígenes, que ensinava a doutrina da Reencarnação. Devido à sua crescente influência, alguns Padres ignorantes sentiram inveja e, em 553, no Concílio de Constantinopla, anatematizaram a doutrina ensinada por ele como sendo perniciosa. Foi assim que a doutrina se perdeu para o mundo ocidental.
    Considerando a vida e a sua meta evidente, com todas as experiências possíveis para o homem, somos forçados a chegar à conclusão que uma só existência não é suficiente para cumprir tudo o que foi planejado pela natureza, sem mencionar o que o próprio homem deseja realizar. No homem há uma vasta gama de poderes latentes que podem ser desenvolvidos com tempo e oportunidades. Um conhecimento de alcance infinito abre-se diante dele. Nutrimos altas aspirações sem termos o tempo necessário para realizá-las plenamente, enquanto a multidão de paixões e de desejos, de motivações e de ambições egoístas lutam contra nós e entre eles, perseguindo-nos até ao portal da morte. Tudo isso tem que ser subjugado e utilizado. O simples facto de morrer não pode eliminar os nossos defeitos, nem trazer-nos conhecimento. Se acreditarmos que todo o conhecimento e toda a pureza nos serão dados ao entrarmos no Céu, estaremos depreciando este estado ao mais baixo ponto e privando a vida de todo o sentido.
    A Reencarnação é "o elo perdido do cristianismo", pois é nela e em Karma, sua doutrina-irmã, que está a resposta para todos os problemas da vida. Nestes dois ensinamentos essenciais reside a força capaz de levar os homens a aplicar de facto a ética que só possuem em teoria. O impulso em direcção a uma conduta recta não deve basear-se num simples sentimento ou fé, mas sim em leis obrando universalmente e sendo incontornáveis. O Karma e a Reencarnação apontam concludentemente para a própria responsabilidade do homem pelas condições nas quais ele se encontra. Isto é totalmente contrário à irresponsabilidade inculcada pelos teólogos cristãos. Eles ensinam que somos seres inerentemente fracos e pecadores, incapazes de fazer algo por nós mesmos, mas que os nossos pecados serão perdoados se acreditarmos que o Cristo morreu por nós. Se realmente fosse assim, tal procedimento seria contrário à justiça. O facto de nós agora tentarmos esquivar os efeitos das nossas acções passadas é devido, em boa parte, ao aceitarmos certas doutrinas cristãs que são interpretações erradas dos ensinamentos de Jesus.
    O desassossego actual é por conseguinte o culminar de séculos de concepções materialistas baseadas na crença que há só uma vida na terra. Esta idéia gerou a ferocidade da luta pela vida, com todo o seu egoísmo e sofrimento. A palavra "justiça" pouco significa para a humanidade, visto os homens terem perdido a percepção da Lei Imutável, que não pode ser contornada. Embora o seu modo de agir manifeste aquilo que os homens, na sua cegueira, denominam injustiça, é bem a Divina Lei da Justiça, que restaura o equilíbrio perturbado pela ignorância e o egoísmo humanos. Isto é KARMA.
    Embora estas doutrinas pareçam severas e implacáveis, elas não deixam de nos trazer algum encorajamento. A Reencarnação dá ao homem a oportunidade de tentar, e voltar a tentar, dando-lhe a certeza que "cada tentativa sincera terá, a seu tempo, a sua recompensa". Por isso, os que desesperam nos lugares sombrios da terra podem encher-se de coragem, e os que estão perplexos, cheios de dúvidas, que saibam que todas as dificuldades têm solução. A mãe que perdeu um filho, a esposa, ou o marido, que ficaram sós e desamparados, podem consolar-se pois eles encontrarão de novo o ente querido e retomarão os fios quebrados do afecto, para com eles tecerem uma tela nova e mais bela. Assim nestes ensinamentos da Antiga Sabedoria o coração encontrará contentamento, e o intelecto o seu maior alcance.
    Tradução: Francisco da Silva
    posted by iSygrun Woelundr @ 2:37 PM   0 comments
    Sri Ganesha
    quarta-feira, março 11, 2009

     

     

    No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha (sânscrito: गणेश ou श्रीगणेश (quando usado para distinguir status de Senhor) (ou "senhor dos obstáculos," seu nome é também escrito como Ganesa e Ganesh, algumas vezes referido como Ganapati) é uma das mais conhecidas e veneradas representações de deus. Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o "esposo" de Buddhi (também chamada Riddhi) e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em Tamil), e Vinayakudu em Telugu. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza Vijnana (sabedoria). Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Tipicamente so eu nome é prefixado com o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.


     

     

    Erro! O nome de arquivo não foi especificado.
     Representação das quatro principais castas do hinduísmo em torno do deus Ganesha.

     

     

     

    Ganesha é o símbolo das soluções lógicas, e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante, e ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.

     

    O culto de Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da Índia  Seus devotos são chamados Ganapatyas.

     

     

     Assim como acontece com todas as outras formas externas nas quais o Hinduísmo representa deus, no sentido da aparência pessoal de Brahman (também chamada de Ishvara, o Senhor), a figura de Ganesha é também um arquétipo cheio de múltiplos sentidos e simbolismo que expressa um estado de perfeição assim como os meios de obtê-la. Ganesha, de facto, é o símbolo daquele que descobriu a Divindade dentro de si mesmo.
    Ganesha é o som primordial, OM, do qual todos os hinos nasceram. Quando Shakti (Energia) e Shiva (Matéria) se encontram, ambos o Som (Ganesha) e a Luz (Skanda) nascem. Ele representa o perfeito equilíbrio entre força e bondade, poder e beleza. Ele também simboliza as capacidades discriminativas que provê a habilidade de perceber a distinção entre verdade e ilusão, o real e o irreal.
    Uma descrição de todas as características e atributos de Ganesha podem ser encontradas no Ganapati Upanishad (um Upanishad dedicado a Ganesha) do rishi Atharva, no qual Ganesha é identificado com Brahman e Atman. [1] Este Hino Védico também contém um dos mais famosos mantras associados com esta divindade: Om Gam Ganapataye Namah (literalmente: "eu Te saúdo, Senhor das tropas").
    Nos Vedas pode-se encontrar uma das mais importantes e comuns orações a Ganesha, na parte que constitui o início do Ganapati Prarthana:
    Om ganaman tva g
    anapatigm havamahe kavim kavinamupamashravastanam
    jyestharajam brahmanam brahmanaspata a nah shrunvannutibhih sida sadanam
    (Rig Veda 2.23.1)


    De acordo às estritas regras da iconografia Hindu, as figuras de Ganesha com somente duas mãos são tabu. Por isso, as figuras de Ganesha são vistas habitualmente com quatro mãos que significam sua divindade. Algumas figuras podem ter seis, outras oito, algumas dez, algumas doze e outras catorze mãos, cada uma carregando um símbolo que difere dos símbolos nas outras mãos, havendo aproximadamente cinquenta e sete símbolos no total, segundo alguns estudiosos.
    A imagem de Ganesha é composta de quatro animais, homem, elefante, serpente e o rato. Eles contribuem para formar a imagem. Todos eles individualmente e coletivamente tem profunda significância simbólica.

    O deus da boa fortuna
    Em termos gerais, Ganesha é uma divindade muito amada e frequentemente invocada, já que é o Deus da Boa Fortuna quem proporciona prosperidade e fortuna e também o Destruidor de Obstáculos de ordem material ou espiritual. É por este motivo que sua graça é invocada antes de iniciar qualquer tarefa (por exemplo, viajar, prestar uma prova, realizar um assunto de negócios, uma entrevista de trabalho, realizar uma cerimônia) com Mantras como: Aum Shri Ganeshaya Namah (salve o nome de ganesha), ou similares. É também por esse motivo, que tradicionalmente, todas as sessões de bhajan (cântico devocional) iniciam com uma invocação de Ganesha, o Senhor dos "bons inícios". Por toda a Índia de cultura hindu, o Senhor Ganesha é o primeiro ídolo colocado em qualquer nova casa ou templo.
    Além disso, Ganesha é associado com o primeiro chakra, que representa o instinto de conservação e sobrevivência e de procriação. O nome desse chakra é muladhara.

    Atributos Corporais
    Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e seu próprio significado:
    A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminatório;
    O fato dele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;
    As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar idéias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;
    A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;
    Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele;
    A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;
    A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo.
    Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós;
    A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho da verdade e da retidão;
    A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;
    A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhaya);
    A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.

     

     

     

     O Senhor cuja forma é Om



    Ganesha é também definido como Omkara ou Aumkara, que significa "tendo a forma de Om (ou Aum) (veja a seção Os nomes de Ganesha). De fato, a forma do seu corpo é uma cópia do traçado da letra Devanagari que indica este grande Bija Mantra. Por causa disso, Ganesha é considerado a encarnação corporal do Cosmos inteiro, Ele que está na base de todo o mundo fenomenal (Vishvadhara,Jagadoddhara). Além disso, na Linguagem Tamil, a sílaba sagrada é indicada precisamente por uma letra que relembra o formato da cabeça de Ganesha.

     

     

     

     

    A presa quebrada

    Erro! O nome de arquivo não foi especificado.

    Estátua de Ganesha do Distrito de Andra Pradesh, Índia.

     

     

     


    A presa quebrada de Ganesha, como descrita acima, simboliza inicialmente sua habilidade de superar ou "quebrar" as ilusões da dualidade. Porém, existem muitos outros sentidos que têm sido associados a este símbolo.

    Um elefante normalmente tem duas presas. A mente também freqüentemente propõe duas alternativas: o bom e o mau, o excelente e o expediente, fato e fantasia. A cabeça de elefante do Senhor Ganesha porém tem apenas uma presa por isso ele é chamado "Ekadantha," que significa "Ele que tem apenas uma presa", para lembrar a todos que é necessário possuir determinação mental. (Sathya Sai Baba)

    Existem várias anedotas que explicam as origens deste atributo particular (veja seção Como Ganesha quebrou uma de suas presas?)

     

     

     

     

     

    Ganesha e o rato

     

    Erro! O nome de arquivo não foi especificado.

     

    Ganesha montado em seu rato. Note as flores oferecidas pelos devotos. Uma escultura do Templo de Vaidyeshwara em Talakkadu , Karnataka, India

     

     

     

    De acordo com uma interpretação, o divino veículo de Ganesha, o rato ou mushika representa sabedoria, talento e inteligência. Ele simboliza investigação diminuta de um assunto difícil. Um rato vive uma vida clandestina nos esgotos. Então ele é também um símbolo da ignorância que é dominante nas trevas e que teme a luz do conhecimento. Como veículo do Senhor Ganesha, o rato nos ensina a estar sempre alerta e iluminar nosso eu interior com a luz do conhecimento.

    Ambos Ganesha e Mushika amam modaka, um doce que é tradicionalmente oferecido para os dois durante cerimônias de adoração. O Mushika é normalmente representado como sendo muito pequeno em relação a Ganesha, em contraste para as representações dos veículos das outras divindades. Porém, já foi tradicional na arte Maharashtriana representar Mushika como um rato muito grande, e Ganesha estando montado nele como se fosse um cavalo.

    Outra interpretação diz que o rato (Mushika ou Akhu) representa o ego, a mente com todos os seus desejos, e o orgulho da individualidade. Ganesha, guiando sobre o rato, se torna o mestre (e não o escravo) dessas tendências, indicando o poder que o intelecto e as faculdades discriminatórias têm sobre a mente. O rato (extremamente voraz por natureza) é habitualmente representado próximo a uma bandeja de doces com seus olhos virados em direção de Ganesha, enquanto ele segura um punhado de comida entre suas patas, como se esperando uma ordem de Ganesha. Isto representa a mente que foi completamente subordinada à faculdade superior do intelecto, a mente sob estrita supervisão, que olha fixamente para Ganesha e não se aproxima da comida sem sua permissão.

    Casado ou Celibatário?

    É interessante notar como, de acordo com a tradição, Ganesha foi gerado por sua mãe Parvati sem a intervenção de Shiva, seu marido. Shiva, de fato, sendo eterno (Sadashiva), não sentia nenhuma necessidade de ter filhos. Consequentemente, o relacionamento entre Ganesha e sua mãe é único e especial.
    Essa devoção é o motivo pelo qual as tradições do sul da Índia o representam como celibatário (veja o conto Devoção por sua mãe). É dito que Ganesha, acreditando ser sua mãe a mais bela e perfeita mulher no universo, exclamou: "Traga-me uma mulher tão bonita quanto minha mãe e eu me casarei com ela".
    No Norte da Índia, por outro lado, Ganesha é freqüentemente representado como casado com as duas filhas de Brahma: Buddhi (intelecto) e Siddhi (poder espiritual). Popularmente no norte da Índia Ganesha é representado acompanhado por Sarasvati (deusa da cultura e da arte) e Lakshmi (deusa da sorte e prosperidade), simbolizando que essas características sempre acompanham aquele que descobre sua própria divindade interior. Simbolicamente isso representa o fato de que a abundância, prosperidade e sucesso acompanham aqueles que possuem as qualidades da sabedoria, prudência, paciência, etc. que Ganesha simboliza.


    Histórias Mitológicas

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    Essa estátua de Ganesha foi criada no Distrito de Mysore de Karnataka no século XIII.

     


    Como ele obteve sua cabeça de elefante?
    A mitologia altamente articulada do Hinduísmo apresenta muitas histórias na qual é explicada a maneira que ganesha obteve sua cabeça de elefante; freqüentemente a origem desse atributo particular é encontrado nas mesmas histórias que narram seu nascimento. E muitas dessas mesmas histórias revelam as origens da enorme popularidade do culto a Ganesha.

    Decapitado e reanimado por Shiva

     


    A mais conhecida história é provavelmente aquela encontrada no Shiva Purana. Uma vez, quando sua mãe Parvati queria tomar banho, não havia guardas na área para protegê-la de alguém que poderia entrar na sala. Então ela criou um ídolo na forma de um garoto, esse ídolo foi feito da pasta que Parvati havia preparado para lavar seu corpo. A deusa infundiu vida no boneco, então Ganesha nasceu. Parvati ordenou a Ganesha que não permitisse que ninguém entrasse na casa e Ganesha obedientemente seguiu as ordens de sua mãe. Dali a pouco Shiva retornou da floresta e tentou entrar na casa, Ganesha parou o Deus. Shiva se enfureceu com esse garotinho estranho que tentava desafiá-lo. Ele disse a Ganesha que ele era o esposo de Parvati e disse que Ganesha poderia deixá-lo entrar. Mas Ganesha não obedecia a ninguém que não fosse sua querida mãe. Shiva perdeu a paciência e teve uma feroz batalha com Ganesha. No fim, ele decepou a cabeça de Ganesha com seu Trishula (tridente). Quando Parvati saiu e viu o corpo sem vida de seu filho, ela ficou triste e com muita raiva. Ela ordenou que Shiva devolvesse a vida de Ganesha imediatamente. Mas, infortunadamente, o Trishula de Shiva foi tão poderoso que jogou a cabeça de Ganesha muito longe. Todas as tentativas de encontrar a cabeça foram em vão. Como último recurso, Shiva foi pedir ajuda para Brahma que sugeriu que ele substituísse a cabeça de Ganesha com o primeiro ser vivo que aparecesse em seu caminho com sua cabeça na direção norte. Shiva então mandou seu exército celestial (Gana) para encontrar e tomar a cabeça de qualquer criatura que encontrarem dormindo com a cabeça na direção norte. Eles encontraram um elefante moribundo que dormia desta maneira e após sua morte, tomaram sua cabeça, e colocaram a cabeça do elefante no corpo de Ganesha trazendo-o de volta à vida. Dali em diante ele é chamado de Ganapathi, ou o chefe do exército celestial, que deve ser adorado antes de iniciar qualquer atividade.


    Shiva e Gajasura


    Outra história a respeito da origem de Ganesha e sua cabeça de elefante narra que, uma vez, existiu um Asura (demônio) com todas as características de um elefante, chamado Gajasura, que estava praticando austeridades (ou tapas). Shiva, satisfeito por esta austeridade, decidiu dar-lhe, como recompensa, qualquer coisa que ele pedisse. O demônio desejou emanar fogo continuamente do seu próprio corpo. Desse modo, ninguém poderia se aproximar dele. Shiva concedeu o que foi pedido. Gajasura continuou sua penitência e Shiva, que aparecia a ele de tempos em tempos, perguntou, mais uma vez, o que desejava. O demônio respondeu: "desejo que você habite meu estômago."
    Shiva atendeu até mesmo a este pedido e, então, passou a residir no estômago do demônio. De fato, Shiva também é conhecido como Bhola Shankara porque é uma deidade facilmente agradada; quando está satisfeito com um devoto, concede-lhe o que for pedido e, isso, de tempos em tempos, gera situações particularmente intrincadas. Por esse motivo Parvati, sua esposa, procurou por ele em todos os lugares sem obter resultado algum. Como último recurso, foi ao seu irmão, Vishnu, pedir a ele que encontrasse seu marido. Vishnu, que conhece a tudo, respondeu: "Não se preocupe minha irmã; seu marido é Bhola Shankara e prontamente garante aos seus devotos tudo o que eles pedem, sem se preocupar com as conseqüências; acho que ele se meteu em algum problema. Vou procurar saber o que aconteceu."

    Então Vishnu, o onisciente diretor do jogo cósmico, elaborou uma pequena encenação: transformou Nandi (o touro de Shiva) em um touro dançarino e o conduziu à frente de Gajasura, assumindo, ao mesmo tempo, a aparência de um flautista. A encantadora performance do touro fez o demônio entrar em êxtase e perguntar ao flautista o que ele desejava. O músico respondeu: "Você pode mesmo me dar qualquer coisa que eu pedir?" Gajasura respondeu: "Por quem me tomas? Eu posso lhe dar qualquer coisa que você pedir imediatamente!" O flautista então respondeu: "Se é assim, libere Shiva do seu estômago." Gajasura entendeu, então, que este não poderia ser outro senão o próprio Vishnu, o único que poderia saber desse segredo. Nesse momento, o demônio se jogou aos pés de Vishnu e, tendo liberado Shiva, pediu a este um último presente: "Tenho sido abençoado por você muitas vezes; meu último pedido é que todo mundo se lembre de mim adorando minha cabeça quando eu estiver morto." Shiva, então, trouxe seu próprio filho até ali e substituiu sua cabeça pela de Gajasura. Desde então, na Índia, é tradição que qualquer ação, para poder prosperar, deva ser iniciada com a adoração de Ganesha. Este é o resultado do presente que Shiva deu à Gajasura.

     

     

     

    O Olhar de Shani

    Uma história menos conhecida do Brahma Vaivarta Purana narra uma versão diferente do nascimento de Ganesha. Pela insistência de Shiva,Parvati jejuou por um ano (punyaka vrata) para propiciar Vishnu para que lhe desse um filho. O Senhor Krishna, após o fim do sacrifício, anunciou que ele mesmo encarnaria como seu filho em cada kalpa (era). Então, Krishna nasceu para Parvati como uma charmosa criança. Esse evento foi celebrado com grande entusiasmo e todos os deuses foram convidados para olhar o bebê. Porém Shani, o filho de Surya, hesitou em olhar ao bebê pois é dito que o olhar de Shani é prejudicial. Porém Parvati insistiu que ele olhasse para o bebê, então Shani o fez, e imediatamente a cabeça da criança caiu e voou para Goloka. Vendo Shiva e Parvati feridos de aflição, Vishnu montou em Garuda, sua águia divina, e apressou-se para a ribeira do rio Pushpa-Bhadra, donde ele trouxe a cabeça de um jovem elefante. A cabeça do elefante se juntou com o corpo do filho de Parvati, revivendo-o. A criança foi chamada Ganesha e todos os Deuses abençoaram Ganesha e desejaram a ele poder e prosperidade.

    Outras Versões
    Outro conto do nascimento de Ganesha relata um incidente no qual Shiva matou Aditya, o filho de um sábio. Porém Shiva restaurou a vida ao corpo da criança morta, mas isso não conseguiu pacificar o sábio enfurecido Kashyapa, que era um dos sete grandes Rishis. Kashyap amaldiçoou Shiva e declarou que o filho de Shiva perderia sua cabeça. Quando isto aconteceu, a cabeça do elefante de Indra foi colocada em seu lugar.

    Outra versão diz que em uma ocasião, a água de banho usada de Parvati foi jogada no Ganges e esta água foi bebida por Malini, a Deusa com cabeça de elefante, que logo após deu a luz a um bebê de quatro braços e cinco cabeças de elefante. Ganga, a Deusa do rio o reivindicou como seu filho, mas Shiva declarou que ele era filho de Parvati, reduziu suas cinco cabeças a uma e o empossou como o Controlador de obstáculos (Vigneshwara).

    Ganesha o escrivão
    Na primeira parte do poema épico Mahabharata, está escrito que o sábio Vyasa pediu para Ganesha que transcrevesse o poema enquanto ele ditava. Ganesha concordou, mas somente na condição de que o sábio Vyasa recitasse o poema sem interrupções ou pausas. O sábio, por sua vez, colocou a condição que Ganesha não teria somente que escrever, mas também entender tudo o que ele escutasse antes de escrever. Dessa forma, Vyasa se recuperaria um pouco de seu falatório cansativo ao simplesmente recitando um verso bem difícil que Ganesha não conseguisse entender rapidamente. Começou o ditado, mas no corre-corre de escrever, a caneta de Ganesha se quebrou. Então ele quebrou uma de suas presas e a usou como caneta, só assim a transcrição pôde prosseguir sem interrupções, permitindo a ele manter sua palavra.

    Ganesha e Parashurama
    Um dia Parashurama, um avatar de Vishnu, foi fazer uma visita a Shiva, mas no caminho ele foi bloqueado por Ganesha. Parashurama lançou seu machado em direção a Ganesha, e Ganesha (sabendo que esse machado foi dado a ele por Shiva) se deixou golpear e perdeu sua presa como resultado.

    Ganesha e a Lua
    Dizem que certa vez, Ganesha após ter recebido de muitos de seus devotos uma enorme quantidade de doces (Modak), para poder digerir melhor essa incrível quantidade de comida, decidiu ir passear. Ele montou em seu rato, que utiliza como veículo, e foi adiante. Foi uma noite magnífica e a lua estava resplandecente. De repente uma cobra apareceu do nada e assustou o rato, que pulou e tirou Ganesha de sua montaria. O grande estômago de Ganesha foi empurrado contra o chão com tanta força que sua barriga abriu e todos os doces que ele comeu foram espalhados a seu redor. No entanto, ele era muito inteligente para se enraivecer por causa deste pequeno acidente e, sem perder tempo em lamentações inúteis, ele tentou remediar a situação da melhor maneira possível. Ele pegou a cobra que causou o acidente e a usou como cinturão para manter seu estômago fechado e reparar o dano. Satisfeito com essa solução, ele remontou em seu rato e continuou sua excursão. Chandradev (O Deus da Lua) observou toda aquela cena e caiu na gargalhada. Ganesha, sendo de temperamento curto, amaldiçoou Chandradev por sua arrogância e quebrando uma de suas presas, a atirou contra a lua, partindo em duas sua luminosa face. Então ele a amaldiçoou, decretando que qualquer um que olhasse para a lua teria má sorte. Escutando isso, Chandradev percebeu sua loucura e pediu perdão para Ganesha. Ganesha cedeu e como uma maldição não pode ser revocada, ele apenas a abrandou. A maldição então ficou sendo de que a lua iria minguar em intensidade a cada quinze dias e qualquer um que olhar para a lua durante o Ganesh Chaturthi teria má-sorte. Isto explica porque, em certos momentos, a luz da Lua diminui, e então começa gradualmente a reaparecer; mas sua face só aparece por completo somente por um curto período de tempo.

     

     Ganesha, chefe do exército celestial

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    Estátua de Ganesha com uma flor

     


     



    Uma vez ocorreu uma grande competição entre os Devas para decidir quem entre eles seria o chefe do Gana (tropas de semideuses à serviço de Shiva). Foi pedido aos competidores que eles dessem a volta ao mundo o mais rápido possível e retornassem para os pés de Shiva. Os deuses foram, cada um em seu próprio veículo, e mesmo Ganesha participou com entusiasmo desta corrida; mas ele era extremamente pesado e seu veículo era um rato! Conseqüentemente, seu passo era muito devagar e isso foi uma grande desvantagem. Dali a pouco apareceu a sua frente o sábio Narada (filho de Brahma), que perguntou a ele aonde estava indo. Ganesha estava muito aborrecido e entrou em fúria porque é considerado um sinal de má-sorte encontrar um Brahmin solitário no começo de uma viagem. Mesmo que Narada seja o maior dos Brahmins, filho do próprio Brahma, isso ainda era um mau presságio. Além disso, não é considerado um bom sinal ser perguntado aonde está indo quando já se está no caminho; então, Ganesha se sentiu duplamente infeliz. No entanto, o grande Brahmin conseguiu acalmar sua fúria. O filho de Shiva explicou a ele os motivos de sua tristeza e seu terrível desejo de vencer. Narada o consolou, o exortando a não entrar em desespero, e deu a ele um conselho:



    O apetite de Ganesha

    Ganesha é conhecido também como o destruidor da vaidade, egoísmo e orgulho.
    Um conto, retirado dos Puranas, narra que Kubera, o tesoureiro do Svarga (paraíso) e deus da riqueza, foi ao monte Kailasa para receber o darshan (visão) de Shiva. Como ele era extremamente vaidoso, ele convidou Shiva para um banquete na sua fabulosa cidade, Alakapuri, assim ele poderia demonstrar a ele toda sua riqueza. Shiva sorriu e disse para ele: "eu não poderei ir, mas você pode convidar meu filho Ganesha. Mas eu o advirto que ele é um comilão voraz." Inalterado, Kubera sentiu-se confiante que ele poderia satisfazer mesmo tal insaciável apetite de Ganesha, com suas opulências. Ele levou o pequeno filho de Shiva com ele para sua grande cidade. Lá, ele lhe ofereceu um banho cerimonial e o vestiu em roupas suntuosas. Após esses ritos iniciais, o grande banquete começou. Enquanto os serventes de Kubera estavam trabalhando duramente para trazer as porções de comida, o pequeno Ganesha apenas continuava a comer e comer.... Seu apetite não diminuiu mesmo quando devorou até a comida destinada aos outros convidados. Não havia tempo para substituir um prato por outro porque Ganesha já havia devorado tudo, e com gestos de impaciência, continuava esperando por mais comida. Tendo devorado tudo o que havia sido preparado, Ganesha começou a comer as decorações, os talheres, a mobília, o lustre.... Apavorado, Kubera se prostrou diante do pequeno onívoro e suplicou para que deixasse para ele pelo menos, o resto do palácio. "Eu estou com fome. Se você não me der mais nada pra comer, eu comerei até você!", ele disse a Kubera. Desesperado, Kubera correu para o monte Kailasa para pedir a Shiva que remediasse a situação. O Senhor então deu a ele um punhado de arroz tostado, dizendo que somente aquilo poderia satisfazer Ganesha. Ganesha já tinha sugado quase toda a cidade quando Kubera retornou e deu a ele o arroz. Com isto, finalmente Ganesha se satisfez e se acalmou



    O respeito de Ganesha por seus pais

    Uma vez ocorreu uma competição entre Ganesha e seu irmão Kartikeya para saber quem conseguiria dar a volta aos três mundos mais rápido, e então ganhar o fruto do conhecimento. Karthikeya foi em uma jornada pelos três mundos, enquanto que ganesha apenas andou ao redor de seus pais. Quando perguntado porque fez isso, ele respondeu que para ele, seus pais representam todos os três mundos, e então foi dado a ele o fruto do conhecimento.

    Devoção à sua mãe
    Uma vez, enquanto brincava, Ganesha machucou uma gata. Quando ele voltou pra casa ele encontrou uma ferida no corpo de sua mãe. Ele perguntou como ela se machucou. Parvati, sua mãe, respondeu que isso foi causado pelo próprio Ganesha! Surpreso Ganesha quis saber quando ele a machucou. Parvati respondeu que Ela como o divino poder está imanente em todos os seres. Quando ele machucou a gata, machucava a sua mãe também. Ganesha percebeu que todas as mulheres são realmente as manifestações de sua Mãe. Deciciu não casar e permaneceu um brahmachari, um celibatário, seguindo as regras estritas do Brahmacharya. Porém, em algumas imagens e escrituras Ganesha é frequentemente relatado como casado com as duas filhas de Brahma: Buddhi (intelecto) e Siddhi (poder espiritual).



    Festivais e adorações a Ganesha

    Na Índia, existe um importante festival em honra ao Senhor Ganesha. Mesmo sendo mais popular no estado de Maharashtra, ele é festejado por toda a Índia. Ele é celebrado por dez dias começando pelo Ganesh Chaturthi. Isto foi introduzido por Balgangadhar Tilak como uma maneira de promover o sentimento nacionalista quando a Índia era governada pelos Ingleses. Esse festival é celebrado e sua culminação é no dia de Ananta Chaturdashi quando a murti do Senhor Ganesha é imergida na água. Em Mumbai (antes conhecida como Bombaim), a murti é imergida no Arabian Sea e em Pune no rio Mula-Mutha. Em várias cidades do Norte e Leste da Índia, como Calcutá, eles são imergidos no sagrado rio Ganges.

     

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    Celebrações de Ganexa pela comunidade indiana em Paris em 2004.

     

    A adoração de Ganexa no Japão vem desde o ano 806.

     

     

     

     

     

    Ressurgimento da popularidade

    Recentemente, houve um ressurgimento da adoração a Ganesha e um aumento do interesse no "Mundo Ocidental" devido a inundação de supostos milagres em Setembro de 1995. No dia de 21 de setembro de 1995, de acordo com a revista Hinduism Today (www.hinduismtoday.com), as estátuas de Ganesha (e de alguns outros deuses da família de Shiva) na Índia começaram a beber leite espontaneamente quando uma colher cheia era posta perto da boca das estátuas em honra ao deus elefante. Os fenômenos propagaram-se de Nova Délhi a Nova York, Canadá, Ilhas Maurício, Quênia, Austrália, Bangladesh, Malásia, Reino Unido, Dinamarca, Sri Lanka, Nepal, Hong Kong, Trinidad e Tobago, Grenada e Itália entre outros lugares. Isso foi visto como um milagre por muitos, mas muitos céticos afirmaram que isso foi outro exemplo de histeria coletiva. Alguns experimentos científicos conduzidos naquela época sugeriram a ação capilar como uma explicação para este fenômeno. Permanecia um mistério o porquê do fenômeno não haver se repetido até que o mesmo ocorresse novamente em 21 de agosto de 2006. Agora a questão é por que o fenômeno se repetiu.
    O livro Ganesha, Remover of Obstacles de Manuela Dunn Mascetti é outra de muitas fontes que testemunham o Milagre hindu do leite.


    Popularidade de Ganesha

    Ganesha possui duas Siddhis (simbolicamente representadas como esposas ou consortes): Siddhi (sucesso) e Riddhi (prosperidade). É amplamente acreditado que "onde quer que esteja Ganesh, lá existe Sucesso e Prosperidade" e "onde quer que haja Sucesso e Prosperidade, lá está Ganesh". É por isso que Ganesha é considerado como aquele que traz boa sorte, e a razão pela qual ele é invocado primeiro antes de qualquer ritual ou cerimônia. Seja ela o Diwali Puja, ou uma nova casa, novo transporte, antes de uma prova estudantil, antes de entrevistas para emprego, é para Ganesha que se ora, porque acredita-se que ele irá vir para ajudar e garantir sucesso em qualquer empreitada.Ganesha é venerado como Vinayak (culto) e Vighneshvar (removedor de obstáculos). Acredita-se que ele abençoa aqueles que meditam sobre ele. Ganesha, na astrologia, ajuda as pessoas a saber o que pode ser alcançado e o que não pode.



    Os nomes de Ganesha
    Assim como outras Murtis hindus (ou deuses e deusas), Ganesh tem muitos outros títulos de respeito ou nomes simbólicos, e é frequentemente venerado através do canto dos sahasranama, ou mil nomes. Cada um é diferente e carrega um sentido diferente, representando um aspecto diferente do deus em qestão. Quase todos os deuses Hindus têm uma ou duas versões aceitas de suas próprias liturgias dos mil nomes (sahasranam).
    Os nomes de Ganesha
     
    Estátua de Ganesha fotografada em Londres durante o dia santo de Dipavali.

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    Assim como outras Murtis hindus (ou deuses e deusas), Ganesh tem muitos outros títulos de respeito ou nomes simbólicos, e é frequentemente venerado através do canto dos sahasranama, ou mil nomes. Cada um é diferente e carrega um sentido diferente, representando um aspecto diferente do deus em qestão. Quase todos os deuses Hindus têm uma ou duas versões aceitas de suas próprias liturgias dos mil nomes (sahasranam).
    Alguns dos outros nomes de Ganesha são:


    Ameya (Sânscrito:
    अमेय), sem limites (em Marathi)
    Anangapujita (Sânscrito:
    आनंगपूजीता), O Sem-Forma, ou Sem-corpo
    Aumkara (Sânscrito:
    कार), com o corpo na forma do Aum
    Balachandra (Sânscrito:
    बालचंदृ), aquele que carrega a lua em sua cabeça
    Chintamani (Sânscrito:?
    ???), aquele que retira as preocupações
    Dhumraketu (Sânscrito:
    धुम्रकेतू), ou Ardente
    Gajakarna (Sânscrito:
    गजकर्ण), aquele com orelhas de elefante
    Gajanana (Sânscrito:
    गजानन्), aquele que possui a face de um elefante
    Gajavadana, aquele que tem a cabeça de elefante
    Ganadhyaksha (Sânscrito:
    गणध्यक्शमा), o líder das massas
    Ganapati (Sânscrito:
    गणपती), Condutor dos Ganas, uma raça de seres anões do exército de Shiva
    Gananatha, Senhor dos Ganas
    Gananayaka, Senhor de todos os seres
    Ekadanta (Sânscrito:
    एकदंत), Com somente uma presa
    Kapila (Sânscrito:
    कपिल), o nome de uma vaca celestial. Ganesha representa as características de "doação" que simboliza a vaca, por isso o nome.
    Lambodara (Sânscrito:
    लंबोदर), de grande barriga
    Mushika Vahana, Aquele que conduz o rato
    Pillaiyar, Tamil para "Filho Nobre"
    Shupakarna, Grandes e Auspiciosas orelhas
    Sumukh (Sânscrito:
    सुमूख), aquele que tem uma bela face: Ganesha é dito possuir todas as qualidades da Lua, que também é chamado o Deus da beleza, e por isso ele é conhecido como Sumukh.
    Vakratunda (Sânscrito:
    वक्रतुंड), Tromba curvada
    Vighnaharta (Sânscrito:
    विघ्नहर्त), Removedor de obstáculos
    Vighna Vinashaka, remover of obstacles
    Vighnesh ou Vighneshvara (Sânscrito:
    विग्णेशवर), controlador dos obstáculos (Vighna = obstáculos, eeshwara=senhor)
    Vikat (Sânscrito:
    विकट), o feroz
    Vinayaka, (Sânscrito
    विनायक), um líder distinto (Vi significa vishesha Especial e nayaka da raiz ni liderar, por isso, Líder
    Vishvadhara ou Jagadoddhara, Aquele que mantém o universo
    Vishvanata ou Jagannatha, Senhor do Universo
    Outra murti muito amada é a Bala Gajanana ou Bala Ganesha (literalmente, pequeno Ganesha ou bebê Ganesha), na qual um Ganesha bem jovem com uma pequena tromba e grandes olhos é representado nos braços de seus Pais Divinos, ou enquanto ele docemente abraça o Lingam, o símbolo de Shiva.


     Os doze nomes de Ganesha
    O Ganesha Purâna, um importante texto dos Gânapatyas, nos dá uma lista dos doze principais nomes do deus-elefante. Esses nomes devem ser pronunciados antes de qualquer ritual. Eles são o seguinte:
    1. Sumukha  : "O Senhor cheio de graça"
    2. Ekadanta  : "O Senhor que só possui uma presa"
    3. Kapila  : "O Senhor de cor fulva"
    4. Gajakarna  : "O Senhor com orelhas de elefante"
    5. Lambodara  : "O Senhor com uma barriga proeminente"
    6. Vikata  : "O Deformado"
    7. Vighnanâsaka : "O Senhor destruidor dos obstáculos"
    8. Ganâdhipa  : "O Senhor protetor do Gana"
    9. Dhûmraketu  : "O Senhor de cor esfumaçada" com dois braços cavalgando um cavalo azul, o Governante da Kali Yuga
    10.Ganâdhyaksha : "O Ministro dos Gana"
    11.Bhâlachandra : "O Senhor que usa a lua crescente em sua cabeça"
    12.Gajânana  : "O Sennhor com uma face de elefante".

    Além desses, existem mais nomes que constituem os 21 nomes de Ganesha, utilizados durante o Puja. Oferenda de flores e arroz acompanham os 21 nomes de Ganesha(eka vishanti nama).
    Vighnarâja  : "O Rei dos obstáculos"
    Gajânana  : "O Senhor que possui face de elefante"
    Lambodara  : "O Senhor com uma barriga proeminente"
    Shivatmaja  : "O Filho de Shiva"
    Vakratunda  : "O Senhor de tromba torcida"
    Supakarna
    Ganeshvara  : "O Senhor do Gana"
    Vighnanashin : "O Destruidor de Obstáculos"
    Vikata  : "O Deformado"
    Vamana  : "O Anão"
    Sarvadeva
    Sarvadukhavinâshi
    Vighnarhartr : "O Senhor que cancela os obstáculos"
    Dhûmrâja
    Sarvadevâdhideva
    Ekadanta  : "O Senhor que tem apenas uma presa"
    Krishnapingala : "O Senhor Azul e Escuro"
    Bhâlachandra : "O Senhor que carrega a lua crescente na cabeça"
    Gananâtha  : "O comandante supremo do Gana"
    Shankarasunav: "O filho de Shankara"
    Anangapujita : "O Senhor sem forma"
    [editar] Notas
    ^  Ao contrário da opinião popular, o Hinduísmo Védico primitivo não era politeísta nem monoteísta, porém é melhor identificado como uma religião henoteísta: as diferentes manifestações e formas de Deus (entre as quais os avatares e os devas) são considerados infinitas emanações de Brahman (o princípio impessoal da realidade do qual todos os mundos e seres derivam) criadas para tornar Brahman acessível para o homem. 

     

    http://br.groups.yahoo.com/group/mitos_e_deuses/

    posted by iSygrun Woelundr @ 7:19 PM   0 comments
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